A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que 40% dos brasileiros sofrem de algum distúrbio de sono, situação que se agravou durante a pandemia, como indica pesquisa realizada pelo Instituto do Sono, de São Paulo.
A dificuldade em pegar no sono pode ser pontual e estar relacionada a experiências transitórias que a pessoa vivencia; como por exemplo: um dia agitado, estressante, com algum desgaste emocional pode ser o prenúncio de uma noite sem sono. Mas uma eventual noite mal dormida é diferente de um quadro de insônia, caracterizado pela dificuldade em adormecer, dificuldade de manter o sono e/ou despertar muito cedo, pelo menos três vezes por semana por um período de três meses ou mais. A ocorrência frequente de noites mal dormidas pode caracterizar insônia crônica, que precisa ser tratada por um profissional de saúde para evitar danos maiores à saúde física e mental.
Durante o mês de março comemora-se, no dia 15, o dia mundial do sono, e durante os dias 11 a 17 ocorreu a semana do sono, na qual este ano o tema foi ‘Oportunidade do sono a todos para saúde global’.
Para a médica Otorrinolaringologista, Gisa Sampaio, o sono é responsável pela manutenção da saúde do nosso corpo e da nossa mente.
“É durante o sono que temos reposição energética e hormonal. Que temos reconstituição tecidual, que trabalhamos a síntese de proteínas. Portanto, é importante termos uma boa qualidade de sono para termos um humor melhor, para diminuirmos os riscos de doenças cardiovasculares e diabetes, para realmente termos uma melhor qualidade de vida, prevenindo inclusive acidentes de trânsito e de trabalho”, reforçou Gisa Sampaio.
O lema da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia deste ano para a semana do sono é: ‘Respire bem e durma melhor’. Se você percebeu que não respira bem isso também pode atrapalhar a qualidade do sono.
Caso você perceba que tem algum distúrbio do sono ou que não tem um sono reparador procure um médico para ser avaliado.
Atendimento no Hospital Marques Basto para informações e marcação de consulta (86) 3315 7000 ou (86) 3315 7001.